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Mostrando postagens de 2019

A música e o desenvolvimento do Aprendizado

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A música atua como um grande facilitador da interação humana e desde muito cedo pode tornar-se uma das formas de linguagem muito eficaz para facilitar a aprendizagem principalmente se ocorrer de maneira formal na escola regular, grupos de musicalização ou individual, pois ensina a criança a ouvir de forma afetiva e refletida. Além disso, promove um ambiente acolhedor, rico em experiência. Q uando aprendemos dessa forma, ou seja, envolvendo emoção e afetividade, a memória é ativada de uma melhor forma. Quem nunca teve a experiência de só aprender uma determinada disciplina depois que passou a ter um professor que se identificou? A música promove isso e facilita o aprendizado em casa, na escola e em terapia. F alando de técnicas de ensino na musicalização e como ela pode influenciar o aprendizado, quando as características do sons (grave/agudo; forte/fraco; longo/curto) são trabalhados por meio de comparação, estimulamos a atenção, memória e discriminação auditiva. Isso é funda

OS PROCESSOS

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Por Sabrina Pianca - fonoaudióloga Sabe aquela perguntinha básica:  " Quanto tempo vai durar o tratamento? " ou aquela: " Quando meu filho irá receber alta?   Eu costumo dizer que depende. Cito as diversas variáveis tais como:  fatores orgânicos, ambientais e emocionais, adesão do paciente e família ao tratamento... Enfim, leva tempo. Não dá para precisar quanto, mas leva.  Cada processo é único. Cada um reage de uma maneira. Isso não significa que devemos deixar para depois. Falo isso porque, esse conceito de que cada um tem o seu tempo é utilizado como pretexto para o adiamento de intervenções terapêuticas quando há atrasos no desenvolvimento da criança.  Cada um tem seu tempo, mas não perca tempo para começar a intervenção quando for necessária.  Dê  a criança a oportunidade de crescer, de se desenvolver, de passar pelas fases do desenvolvimento. sem pressa, mas sem parar. Sem ansiedade, mas com otimismo .

TÃO SIMPLES!!

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Essa semana ouvi de um familiar a seguinte frase: ----------------------------------------------------------------------------------- " Parece tão simples o que vocês ( fonos) fazem". ----------------------------------------------------------------------------------- Cada profissional tem.um jeito, né!? Eu gosto de conversar com os pais sobre o que e como fazemos durante a terapia. Falamos brevemente, mas o suficiente para que tenham a oportunidade de compreender que, quando estou passando uma atividade, não estou dando aula (não somos professores, somos terapeutas) e, quando estamos brincando, estou estimulando. Falo sobre os objetivos das atividades/brincadeiras. Mostro que não são escolhas aleatória. Isso tem feito a diferença. Tem levado a uma maior adesão. Vejo empenho dos pais não só em levar seu filho a fonoterapia, mas em querer realizar brincadeiras educativas em casa também. É lindo de ver.  Contribuímos não somente com a melhora do paciente, m

CORRELAÇÃO ENTRE A RESPIRAÇÃO ORAL E A APRENDIZAGEM

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Em nosso artigo “ A RESPIRAÇÃO ORAL E SEUS MALEFÍCIOS ” abordamos os principais prejuízos decorrentes da respiração oral que envolvem distúrbios fonoaudiológicos, ortodônticos, posturais, comportamentais e cognitivos.   Dentre esses prejuízos destacaremos agora o da aprendizagem. Alguns estudos recentes mostram a correlação entre a respiração oral e a aprendizagem principalmente nos casos que envolvem distúrbios de sono. O que podem justificar tal correlação seriam os sintomas de desatenção, agitação, cansaços, dores de cabeça e afastamento médico devido a   constantes infecções respiratórias. A informação é importantíssima para que se possa reconhecer problema e buscar o tratamento especializado tais como: otorrinolaringologista (obstrução nasal e sono); fisioterapeuta (postura); ortodontista (oclusão dental); psicólogo (comportamento);   fonoaudiólogo (reabilitação da funções orais, fala e aprendizagem). É preciso estar atentos desde a pré-escola para que, ao

EQUILÍBRIO, POR FAVOR

EQUILÍBRIO - isso deve ser a nossa meta como país, cuidadores, educadores e terapeutas. Nem muito, nem pouco.  A criança deve ter acesso à tecnologia, sem dúvida, mas não  pode perder a oportunidade de brincar com coisas simples. Pode comer um docinho as vezes, mas precisa comer, principalmente, comida de verdade, ou seja, aquela que a natureza nos fornece. Comer ao lado da família não na frente de um celular.  Vemos crianças com estímulos tecnológicos excessivos e estímulos sensorio-motores escassos. Pais deixando de dialogar com seu filho achando que ele vai aprender a falar com o seu personagem favorito sem se dar conta de que os vídeos educativos, as músicas infantis ajudam, mas a criança começa a falar a partir das relações interpessoais. EQUILÍBRIO, POR FAVOR!! Postado originalmnte em nossa fanpage: https://www.facebook.com/FonoaudiologiaEmusica/photos/a.524647967577477/2667361286639457/?type=3&theater  

O DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM E AS FRASES CRUÉIS

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Frases como: " Ele tem preguiça . " " Ele não se esforça o suficiente. " " Ele não tem jeito, mesmo. "  São comuns e cruéis aos que sofrem DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM .  Muitas vezes, a preguiça é só um cansaço de quem se esforça mais do que a maioria.  O esforço pode parecer pequeno, mas para quem tem dificuldade sempre é excessivo.  Sei que também é difícil para quem ensina, para quem cuida, para quem está perto, mas não desista dele. Ele Tem jeito sim e pode superar todos os obstáculos com o apoio daqueles que o amam, daqueles que o ensinam, daqueles que o (re) habilitam.  Busque ajuda não só para ele, mas para você conseguir apoiá,-lo.                                                                     Fga . Sabrina  Pianca                                                              CRFa  6  8904         Postado originalmnte em nossa fanpage:  https://www.facebook.com/FonoaudiologiaEmusica/photos/a.524647967577477/2665360796839506/?type=3&theater

A VOZ COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO

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A VOZ é um instrumento de trabalho para alguns profissionais: cantores, atores, operadores de telemarketing, líderes religiosos, professores, repórteres e apresentadores de TV, políticos dentre outros. Assim com um atleta tem maior risco de lesões musculares, nos joelhos ou outras articulações, um profissional da voz, corre maior risco de desenvolver alterações vocais. O fonoaudiólogo,   junto com o médico Otorrinolaringologista, é   profissional responsável em avaliar, diagnosticar e reabilitar esses profissionais. Além disso,   o fonoaudiólogo deve contribuir com a prevenção e otimização da produção vocal podendo trabalhar a respiração, projeção, ressonância, articulação corretada dos fonemas, prosódia e resistência vocal, por exemplo. Cuide do seu instrumento de trabalho. Procure um fonoaudiólogo.