Problemas vocais e canto
Quando recebo, como pacientes, cantores e profissionais da voz no geral, sei que nem sempre é possível parar, até porque, trata-se do exercício profissional da pessoa.
O mais indicado é que, no primeiro momento, ou seja, no período mais agudo do problema vocal, a pessoa não use profissionalmente sua voz.
Se ela é um cantor, não cantar, se é professor, não dar aula... Até que os possíveis lesões deem sinais de que estão regredindo através de um tratamento fonoterápico que pode envolver exercícios, massagens laríngeas, e outros recursos terapêuticos que o fonoaudiólogo pode lançar mão.
Mas, num segundo momento, a minha conduta é colocar essa voz para jogo.
Claro que esse retorno tem que ser realizado de forma gradual e com a supervisão do fonoaudiólogo que está acompanhando o caso.
Muito provavelmente é lá, no ambiente do trabalho, que se dão as causas dos problemas vocais daquele indivíduo, portanto, é necessário que os ajustes vocais sejam feitos pensando justamente em sua rotina.
Se isso não ocorre, o paciente melhora e, ao retornar para as suas atividades rotineiras, os hábitos anteriores poderão fazer um retrocesso clínico.
Resumindo:
Casos agudos = fonoterapia afastamento das atividades vocais.
No segundo momento: volta gradual e supervisionada das atividades vocais.
O que você pensa sobre isso?
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* Texto originalmente postado no meu Instagram.
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SABRINA PIANCA
👉Fonoaudióloga
👉Prof de canto
--Cuidando e aperfeiçoando sua
VOZ CANTADA
*Contatos: pelo Instagram @sabrina.pianca
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